'Pior de todas as demências': esposa de Bruce Willis revela o que ouviu de médicos sobre doença do ator
29/09/2025
(Foto: Reprodução) Emma Willis fala sobre doença do marido, o astro de Hollywood Bruce Willis
A esposa de Bruce Willis, Ema Willis, contou que ouviu de neurologistas que a doença que afastou o ator dos sets de filmagens em 2022, era “a pior de todas as demências”. Aos 67 anos, o astro de Hollywood teve diagnóstico confirmado depois de apresentar sinais progressivos da condição neurológica.
"Eu ouvi, de diferentes neurologistas, que esta é a pior de todas as demências", diz Emma.
Segundo Ema, os primeiros sintomas da demência frontotemporal surgiram de forma sutil, o que dificultou a percepção da gravidade da doença. "É uma doença tão incerta... e no começo, é muito difícil identificar os sinais, porque eles vêm aos poucos", relatou em entrevista exclusiva ao Fantástico.
A demência frontotemporal, também chamada de DFT, afeta as partes frontal e temporal do cérebro e pode causar mudanças de personalidade, dificuldades na fala e comprometimento dos movimentos. No caso de Willis, os sintomas apareceram isoladamente, até que a doença avançou.
Mesmo com a gravidade do quadro, Emma destacou a força do marido diante do diagnóstico: “É uma doença muito agressiva, mas no geral eu acho que ele tá se saindo muito bem.”
O ator, conhecido por papéis marcantes em filmes como "O Sexto Sentido", "Pulp Fiction" e a franquia "Duro de Matar", vive atualmente em Los Angeles, cercado da família e de uma equipe profissional de cuidados.
Esposa de Bruce Willis comenta as dificuldades que enfrentou antes de entender o diagnóstico de demência do ator.
Reprodução/TV Globo/Fantástico
Relato em livro
Num livro corajoso que acabou de lançar, Emma Heming Willis conta como encontrou forças para seguir adiante diante dessa nova fase da família.
É o tal "rumo inesperado", que dá título ao livro de Emma Willis. Num relato corajoso, a mulher de Bruce Willis conta como ela e a família foram atravessadas pelo diagnóstico do ator.
Emma conta que chegou a duvidar do próprio casamento, porque não conseguia compreender certos comportamentos que o marido passou a ter. “Às vezes, eu pensava: ele tá falando sério? Tá fingindo? Ou eu tô ficando louca?”, escreve ela no livro.
"A desconexão era sutil, mas cada vez mais frequente."
Questionada sobre como Bruce está hoje, ela responde: "É uma doença muito agressiva, mas no geral eu acho que ele tá se saindo muito bem".
"A gente começou a perceber [em 2015] coisas estranhas na forma como ele se comunicava. Ele começou a ter muita gagueira, como tinha na infância, e eu não imaginava que eram sinais da demência", conta.
"Precisei de um tempo para assumir esse papel de cuidadora. No começo, queria resolver tudo sozinha. Era muito resistente à ideia de aceitar ajuda. Quando a doença dele começou a evoluir, o neurologista dele me alertou: 'Cuidadores que não cuidam de si mesmos podem morrer antes de quem amam'. Foi quando eu entendi que pedir ajuda era muito importante."
Mais do que simplesmente escrever um diário da vida deles depois do diagnóstico de Bruce, Emma espera, com o livro, ajudar outras pessoas que enfrentam a mesma situação.
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